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Foto do escritorRedação Ararêtama

MINHA VIVÊNCIA COM A MANDALA DAS DEUSAS ARARETAMA

Atualizado: 20 de jun. de 2022

Colaboração especial: Claudia Miranda


Dizer sim para vivenciar uma Mandala Ararêtama é se permitir entrar em ressonância com as essências Florais e deixá-las serem as guias para a abertura de portais, zonas de sombra e renascimentos. Minha experiência com a Mandala da Deusas foi assim e depois de dez semanas ressignifiquei meu estar no mundo.


Baseada nas 10 Faces das Deusas Hindus Tântricas: Dhumavati, Bugneshvari, Matangui, Kali, Bagala, Tara, Chimanastra, Bhairavi, Sundari, Kamala, a Mandala das Deusas é um portal de acesso às energias simbolizadas por essas entidades que conversam diretamente com o nosso feminino, historicamente tão massacrado pela cultura ocidental.


O trabalho terapêutico da Mandala se inicia quando definimos nossa intenção e nos lançamos a um processo em que visitamos várias áreas de nossa vida com o auxílio das essências florais. Muitas, inclusive, submersas e obscuras, que não estão conscientes para nós.


A Mandala me possibilitou enxergar as minhas sombras e transformá-las em oportunidades de crescimento. Se antes não eram visíveis ou mesmo rejeitadas, consegui durante o processo transmutar o que rejeitava ou desconhecia. A entrega ao fluxo vibratório das essências, somada à experiência de observar e anotar em um diário minhas reações emocionais que eram despertadas, me proporcionaram dar um salto interior, capaz de ressignificar meu lugar enquanto mulher.


No primeiro Módulo da Mandala, seção intitulada Origem, me conectei com a essência da deusa Dhumavati, a grande avó do universo, preparando o campo para que meu processo eclodisse de forma autêntica. A dança chegou como linguagem poderosa de conexão e abertura de portal. Dhumavati abriu meu campo de consciência, ativando visões ancestrais, lembranças, insights e sonhos.


Para me conduzir durante meu processo na Mandala das Deusas, não havia uma bússola ou um roteiro de um caminho único, mas alguns conceitos-chave propostos por nossa mestra Sandra me serviam de guia.


Intensidade e ritmo foram nortes aprendidos e que passaram a ser por mim usados, para conversar com o fluxo da vida. E o sentido de côncavo e convexo, introduzido como ferramenta por representar o próprio pulsar da lagarta que se transforma em borboleta. O sentido da transmutação, do renascimento.


Inspirada pela energia cósmica de cada deusa, visitei a cada semana, uma questão relativa ao Feminino que vibra em mim e em minha vida. Origem, Força Vital, Movimento, Relacionamento, Vivenciamento, Limpeza, Ancoramento e Sabedoria foram zonas acessadas com a regência da deusa que reina em cada uma delas.

As essências florais funcionaram estimulando minha consciência, acionando inputs, reações químicas. Foram mestras em me proporcionar mudanças energéticas em meu corpo, despertar minha visão, sonhos, dissolver projeções cristalizadas, revitalizar e ressignificar meu feminino.


Não vivenciei um processo plano, pelo contrário, cheio de altos e baixos, mas magicamente, as deusas me ofereciam simbolicamente “chaves”, indicavam saídas, e fui transformando cada obstáculo em aprendizado.


A experiência com a deusa Bagala por exemplo, que representa o ponto de quietude, a capacidade feminina de parar, conseguir sentar-se no seu trono interno, talvez tenha sido meu maior embate. No meio do turbilhão, Bagala para, mas eu não conseguia, tentava me sentar no meu trono interno e sentia uma fragilidade incrível, uma carência incômoda. Entretanto foi nesse impasse, conversar com a dificuldade que apareceu a cura, com a orientação da Sandra. Ao tentar entender por que me sentia daquele jeito, fui voltando no tempo, acionando a chave da memória e obtive respostas para minhas sensações e impedimentos. A partir da consciência, consegui estabelecer contato com a calma, sentir-me plena em meu trono interno. Foi um momento da Mandala de muita superação para mim.


Durante as dez semanas que vivenciei a Mandala das Deusas, senti mudanças no meu estar no mundo, transmutação de minha energia, me potencializou novos significados para o meu trabalho, minhas amizades e amor e meus amores, minha família. Dissolvi preconceitos e negações que havia instituído, heranças falidas, criadas por mim, que só bloqueavam minha liberdade e o sentido de vida em abundância.


Resgatei o sentido da dança da vida, seu fluxo.


Muita gratidão por ter podido participar desta Mandala, de ter a Sandra Epstein como Mestra e me sentir parte desta linda egrégora que é ARARÊTAMA.


 

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